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Para celebrar um ano de atuação social em João Câmara (RN), o Instituto CPFL promove, na quarta-feira (21), às 18h30, uma sessão gratuita de cinema ao ar livre, com exibição de curtas ambientais e do filme “Moana 2”. A atividade, realizada pelo projeto itinerante CineSolar, faz parte da frente Circuito CPFL, que leva cultura e entretenimento para cidades nas quais o grupo CPFL Energia atua.  

Em João Câmara, o Instituto CPFL apoia também projetos contínuos de música, esporte e incentivo à leitura voltados para crianças e adolescentes da rede pública de ensino, na cidade e nas comunidades indígenas, por meio da frente CPFL Jovem Geração. No total, mais 1.700 estudantes foram beneficiados em 2024.

“O CineSolar foi a primeira ação apoiada pelo Instituto CPFL em João Câmara, em 2017. Estamos muito felizes de levar novamente a atividade à cidade no ano que celebramos a ampliação da nossa contribuição e vínculo com a comunidade”, afirma Daniela Ortolani Pagotto, head do Instituto CPFL. “Acreditamos na força da cultura e da educação para transformar realidades. João Câmara é exemplo do nosso compromisso de gerar valor social para as comunidades onde o nosso grupo opera.”

A edição especial do CineSolar ocorrerá na Escola Municipal XVI de Junho, no distrito de Queimadas, onde está localizado o parque eólico do Grupo CPFL Energia. A entrada é livre, com distribuição de pipoca e acessibilidade garantida.

Conheça mais sobre as atividades sociais

A ampliação da atuação do Instituto CPFL em João Câmara, iniciada em 2024, está alinhada ao plano ESG 2030 da CPFL Energia, que prevê a promoção do bem-estar social e do desenvolvimento sustentável nas comunidades em que as empresas do grupo estão presentes. Desde 2023, a cidade potiguar concentra projetos e atividades realizado com a State Grid, principal acionista do grupo, que têm impactado positivamente a vida de centenas de famílias.

Um dos marcos foi a entrega, em fevereiro de 2023, de um grande dessalinizador, que beneficia hoje mais de 800 famílias com água potável. Histórias de pessoas que tiveram suas vidas transformadas pela chegada da água limpa nas suas comunidades inspiraram uma série de livros infantis sobre o tema, lançado em 2024, com o apoio do Instituto CPFL.  

Além disso, programas de geração de renda, como o Projeto Quintais Mendonça, que apoia famílias indígenas na produção de mel no Rio Grande do Norte, e de formação profissional, em parceria com o Sebrae-RN, integram as ações do grupo.  Em 2024, em parceria com o SENAI, a CPFL concluiu a primeira turma do curso de formação em Auxiliar Técnico de Manutenção Eólica exclusiva para comunidades indígenas. Os 19 alunos foram capacitados para atuar no setor elétrico, tendo a oportunidade de terem uma nova fonte de renda e construírem carreiras que jamais imaginavam trilhar.

Já entre as iniciativas com foco no desenvolvimento de crianças e adolescentes, lideradas pelo Instituto CPFL, o destaque são as atividades de música e esporte.

É o caso do Energia Sonora, um projeto de iniciação musical que ensina alunos da rede pública a tocarem instrumentos de sopro, percussão e cordas. Os participantes precisam estar matriculados na rede pública de ensino e as atividades são sempre realizadas no contraturno escolar. As regras também valem para o Fábrica de Atletas, que oferece aulas gratuitas de futebol para meninos e meninas, entre 6 e 17 anos.

Além disso, a Carreta Literária, biblioteca itinerante que percorre as diferentes cidades em que a CPFL Energia atua, é outra iniciativa apoiada pelo Instituto CPFL presente em João Câmara. No formato de “book truck”, a Carreta conta com um acervo de 600 livros, abrangendo diversos títulos infanto-juvenis, e circula pelas escolas públicas do município, além das comunidades indígenas da região.

O CineSolar

A 8ª edição do CineSolar é viabilizada pela Lei Rouanet – Incentivo a Projetos Culturais, com patrocínio do Grupo CPFL Energia, que tem a State Grid como acionista majoritária, e apoio do Instituto CPFL e Prefeitura Municipal de João Câmara, por meio das Secretarias da Cultura, Turismo e Juventude e da Educação, e é realizada pela Brazucah Produções e Ministério da Cultura e Governo Federal.

“O CineSolar nasceu para democratizar o acesso à cultura e espalhar consciência ambiental de forma leve, gratuita e movida a energia limpa. Acreditamos que a arte e o cuidado com o meio ambiente transformam vidas. Vivendo numa realidade onde apenas 9% das cidades brasileiras tem cinema – e quando tem não são passeios tão acessíveis -, levar essa sessão significa mais do que assistir a filmes, é sobre viver momentos que conectam pessoas, histórias e sonhos”, diz Cynthia Alario, idealizadora do CineSolar.

O furgão, uma estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz, é o protagonista responsável pela magia do CineSolar. O veículo é adaptado com as placas fotovoltaicas no teto e carrega todo o cinema: as cadeiras e banquetas, os sistemas de conversão de energia e armazenamento, de som e projeção, incluindo a tela. Suas luzes coloridas, a decoração de material reciclado e os objetos com princípios de magnetismo e eletricidade (laser e bola de plasma) ensinam, de forma lúdica, como a luz do sol se transforma em energia elétrica.

O Circuito CPFL 2025 já passou por 29 cidades do estado de São Paulo e segue agora por outras nove no Rio Grande do Norte e Ceará. As sessões de cinema também contam com filmes que aproximam o Brasil da interessante e milenar cultura chinesa. E além das sessões de cinemas, para o mês de maio serão promovidas seis oficinas em escolas públicas, com linguagem audiovisual e técnica de animação em stop motion.

Nesta edição, a curadoria dos curtas-metragens é do FicaEco (Festival Internacional de Cinema Agroecológico), que tem como viés principal promover produções audiovisuais socioambientais, sobre a biodiversidade, os povos tradicionais e originários, as questões de gênero, a educação e movimentos sociais.

Na manhã desta sexta-feira (16), o Conselho Tutelar de João Câmara marcou presença no lançamento da programação oficial alusiva ao 18 de Maio – Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

O evento foi realizado no plenário da Câmara Municipal de João Câmara e contou com a presença de autoridades, representantes de instituições públicas e da sociedade civil, que juntos reforçaram o compromisso com a proteção integral de crianças e adolescentes.

A programação visa mobilizar e conscientizar a população sobre a importância da denúncia e do enfrentamento às diversas formas de violência sexual contra o público infantojuvenil, promovendo ações educativas e preventivas ao longo do mês.

Fonte: ctjoaocamararn

O Poder Judiciário estadual determinou que uma construtora indenize uma moradora por vícios em um imóvel localizado em João Câmara, no Agreste potiguar. Na decisão do juiz Rainel Batista, a empresa deve pagar indenização por danos morais no valor de R$ 8 mil, além de danos materiais, cujo valor deverá ser apurado por ocasião da liquidação da sentença. 

Cultural tourism

Conforme narrado nos autos, a moradora relata que, em março de 2015, firmou com a empresa um contrato de compra e venda de imóvel residencial novo, localizado no Bairro Villa Verde, em João Câmara, por meio do Programa Habitacional Minha Casa Minha Vida, pelo valor de R$ 85 mil. Contudo, afirma que o imóvel apresentou vícios de construção, gerando risco à integridade física da autora. 

Já a empresa alega que a construção atendeu a todos os padrões técnicos, com projeto registrado perante órgão municipal, o qual expediu o “habite-se”, tendo a Caixa Econômica Federal, ainda, aprovado o financiamento. Aponta que algumas das ocorrências relatadas decorrem do decurso natural do tempo. Além disso, sustenta que o imóvel passou por modificações nas características originais. 

Má prestação de serviço 

Analisando o caso, o magistrado embasou-se no art.18 do Código de Defesa do Consumidor, o qual estabelece que os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, devendo responder também por eventuais perdas e danos. 

“Com base nessas observações, conclui-se que os serviços relacionados à construção do imóvel foram mal executados.” Diante disso, o juiz considerou ser justo exigir do réu o pagamento da indenização pelos danos materiais suportados pela moradora, os quais estão relacionados no laudo pericial anexado aos autos. 

“Mesmo tendo adquirido uma moradia nova – realizando o sonho da compra da casa própria –, a parte autora foi vítima de diversos transtornos ao longo dos anos, ocasionados pelos vícios decorrentes da má prestação do serviço realizado na construção do imóvel, defeitos esses que não apenas diminuíram o valor do bem, mas comprometeram a própria estrutura do imóvel, como fazem prova as fotos anexadas pelo perito”, ressalta. 

Fonte: TJRN